Claro, nunca se está 100% com tudo bem mas ando muito satísfeito com a vida.
Tenho valorizado a mim mesmo, dedicado um tempo para fazer academia e treinar bem (não do jeito preguiçoso que fazia), dormir cedo, cuidar da pele e ser mais vaidoso.
Também tenho curtido minha solitude, acho que antes era mais carente, pensava em encontrar alguém e conquistar um relacionamento estável como contrapartida a uma vida de balada e saída no bar às quintas, das quais gosto mais de vez em quando.
Acho que isso tem vindo de uma maturidade que tenho ganhado e uma preocupação em ser mais egoísta, valorizar e agradecer que tenho boa parte do tempo que, tirando o trabalho, posso dedicar a mim.
Que a minha casa posso deixar a semana toda bagunçada sem peso na consciência já que não tive tempo de arrumar. E que posso sair sem rumo com meu amigo sem ter que dar satisfação ou me preocupar que outra pessoa vai se sentir trocada por eu preferir sair em outro rolê.
Enfim, estou com uma liberdade muito grande.
É engraçado que apesar da liberdade individual, não penso em nenhum lugar pra viajar, filme ou série pra assistir ou jogo. Mas gosto de ouvir música e podcasts, passar tempo com amigos e tenho vontade de aprender a dançar.
Além de passar um tempo sozinho no geral e também para escrever como estou fazendo agora.
Deve ter algo mais sobre minha personalidade que goste de fazer, mas está no subconsciente.
... Tem tudo a ver e por isso queria anexar aqui nessa postagem um curta metragem do amapá chamado solitude. Ele não está fácil de se achar na internet mas você pode ler um pouco sobre aqui e até onde sei, dá pra assistir de graça buscando no site do itau cultural.
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